The Dark Is Rising: Prata na Árvore
- irineufdaniel
- 1 de set.
- 4 min de leitura

Finalmente chegou a hora de escrever sobre o último livro da saga A Rebelião das Trevas (The Dark is Rising, em inglês), que se chama Prata na Árvore (Silver on the Tree).
Esse livro é o último e conta a batalha final entre as forças da Luz e das Trevas para decidir quem ficará com a Terra. Essa batalha final já era aguardada nos outros livros. Na verdade, as Trevas se ergueram uma vez no segundo livro e, desde aquele final, os protagonistas estavam se preparando para o próximo ataque.
O livro é o maior da saga e é dividido em quatro partes: Parte 1: Quando as Trevas se Rebelam. Parte 2: As Montanhas Cantantes. Parte 3: A Terra Perdida. Parte 4: A Árvore do Solstício de Verão.
Eu gostei como todos os protagonistas estão presentes nesse livro e todos têm uma participação importante e um momento para brilhar. O protagonista é Will Stanton (claro) e a história começa com ele e seus irmãos. Outra coisa que gosto na saga é de ver a família do Will interagindo com ele, então essa foi uma boa surpresa. Will viaja pelo tempo algumas vezes para pegar os seis signos da luz, que tinham sido escondidos no final do segundo livro, e parte para a batalha com Merriman. Porém, as coisas acabam sendo mais complicadas do que Will esperava e ele precisa ir em uma missão antes da batalha final. Para completar a missão, Will precisará da ajuda dos outros escolhidos pela luz para vencer as trevas.
Esses outros são Simon, Jane, Barney (três irmãos que são protagonistas de livros anteriores) e Bran Davis, que descobrimos no final do livro anterior que é o filho perdido do Rei Arthur. Juntos eles passam por alguns perigos no País de Gales, mas se separam quando Will e Bran entram em uma terra perdida para encontrar a espada mágica que foi feita para Bran.
Eventualmente, todos se unem para a batalha final ao redor da árvore da vida. Quem pegar o fruto terá o direito sobre a Terra. No fim, cada um dos protagonistas usa um dos signos da luz para afastar as trevas enquanto Bran usa sua espada, Erias, para cortar e pegar o fruto.
O final é um ponto alto do livro e mostra outros lutando ao lado da Luz, incluindo Herne, o Caçador, que Will acordou no final do segundo livro e os seis adormecidos que Will e Bran chamaram no final do quarto livro.
Porém, no fim da história, após a vitória da Luz, todos os Anciãos deixam a Terra juntamente com o Rei Arthur. Will tem permissão de ficar na Terra, inclusive para servir de vigia da Luz, mas Bran precisa escolher e decide viver na Terra como humano, deixando seu pai para sempre. Escolhendo esse destino, Bran esquece tudo o que aconteceu nessa aventura e sobre os Anciãos, assim como os irmãos Drew. Apenas Will lembra de tudo e assim acaba a história.
Particularmente, eu gostei do livro e achei o final épico o bastante para as proporções da história. Fiquei incomodado com o fato de que a Luz deixou a Terra para ser governada apenas pelos humanos, me pareceu desnecessário e me pegou de surpresa, já que a Luz venceu a batalha pelo controle da Terra. Não é algo incoerente, mas me pareceu desnecessário. De qualquer forma, talvez a autora quisesse dar um tom de despedida e por isso terminou dessa forma.
Também não gostei muito dos três irmãos terem esquecido da aventura, acho que seria justo eles lembrarem do papel importante que tiveram para salvar a Terra. Mas no segundo livro vemos a história terrivelmente trágica de um humano que sabia tudo sobre a Luz e as Trevas, então parece que a Luz tem medo de arruinar as vidas dos humanos da mesma forma.
Porém, é um bom livro e uma história satisfatória. No meio do livro parece haver uma quebra de ritmo meio confusa (logo após Will e Bran irem para a Terra Perdida), mas depois que os personagens entendem onde estão e sua missão, o livro retoma um ritmo mais fluído até o fim.
De toda a saga o meu preferido foi com certeza o segundo, depois foi o terceiro, o que é curioso porque o terceiro é o livro mais curto de todos, mas gostei das ideias que foram tão diferentes. No terceiro livro, o vilão não é um dos grandes Lordes das Trevas, mas um lorde menor que está tentando usurpar o poder das Trevas e além disso, gostei da revelação de que Barney tem o dom da vidência e como Jane é quem salva o dia no final.
De qualquer forma, gostei de todos os cinco livros e recomendo a saga. Se eu fosse ranquear os livros, ficaria assim:
1 - Os Seis Signos da Luz
2 - A Feiticeira Verde
3 - Sobre o Mar, Sob a Pedra
4 - O Rei Cinzento
5 - Prata na Árvore
É uma saga de fantasia bem criativa e bem escrita, recomendo para quem gosta de ler sobre aventuras mágicas ou para quem gosta do filme “Os Seis Signos da Luz”, especialmente porque o filme é completamente diferente da saga.
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