Hoje irei falar sobre o terceiro livro da coleção A Rebelião das Trevas (The Dark is Rising). E farei a resenha de A Feiticeira Verde, que é o terceiro livro da saga.
Esse livro se passa algum tempo após o segundo e, nele, o Graal foi roubado (o que eu me perguntava se aconteceria, porque ele simplesmente estava em um museu, sem nenhuma proteção contra as Trevas) e as forças da Luz precisam recuperá-lo.
Portanto, Will, o protagonista do segundo livro, precisa se unir aos irmãos Drew, protagonistas do primeiro livro (Simon, Jane e Barney) para recuperar o Graal que eles encontraram.
É interessante que esse livro tem muitas referências importantes ao primeiro livro então, mesmo que você possa ler o segundo livro sem ter lido o primeiro, você não pode ler esse livro se pulou "Sobre o Mar e Sob a Pedra".
Existe uma dinâmica interessante entre os protagonistas desse livro porque os três irmãos não podem saber detalhes sobre o que realmente está acontecendo ( no primeiro livro também foi assim) e não podem saber que Will e Merriman são Anciãos. O leitor até entende a necessidade do segredo porque no segundo livro quando Merriman contou para alguém sobre toda a verdade, tudo deu muito errado e arruinou a vida da pessoa. Também é importante ressaltar que Will e os irmãos não se dão muito bem e, em parte, isso é por causa de todo o segredo.
Voltando a história do livro, o Graal está perdido e a chave para encontrá-lo está na Feiticeira Verde, que é uma força mágica conectada a natureza e ao folclore local. O vilão, um ser enviado pelas Trevas, também tem seus próprios objetivos e precisa ser derrotado pelos protagonistas.
O livro expande um pouco o universo dos livros. Antes as únicas forças que tinham aparecido eram as forças da luz e das trevas, mas nesse livro vemos a "magia selvagem", que é mais conectada com a natureza e com os humanos. Também aparecem outros seres mais antigos que os Anciões e provavelmente mais poderosos (embora eu não possa falar isso com certeza).
Eu gostei do destaque que Jane tem nesse livro. No primeiro ela foi a única dos irmãos que eu não achei muito importante para a história e nem com grandes feitos, mas nesse livro ela é a chave para o enredo. A gentileza de Jane é, no final, a chave para a vitória da luz e eu sempre gosto quando a bondade de um personagem é um traço importante na conclusão e não algo relacionado a fraqueza.
Esse foi o livro mais curto até agora, porém, manteve a mesma qualidade dos anteriores e, apesar de curto, foi cheio de conteúdo.
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